Conceito é extremamente importante para o setor de investimentos
Derivativos são um contrato financeiro com valor diretamente associado à cotação total ou parcial de um ativo, que pode ou não ser físico. As categorias mais comuns que compõem esse modelo são:
- Contratos a termos;
- Contratos futuros;
- Opções;
- Swaps.
Quer entender melhor essa vertente? Continue no nosso artigo!
Um termo autoexplicativo
Basta analisarmos nossa palavra-chave com um pouco de atenção para percebermos que estamos lidando com uma expressão autoexplicativa. Afinal, derivativos nada mais são que um instrumento financeiro com preço derivado do valor de um ativo.
Assim como explicamos anteriormente, essa ferramenta pode ou não estar atrelada a bens físicos, como café, ouro ou soja. Ela também pode estar relacionada a ações, commodities, juros e moedas.
Existem quatro categorias principais de derivativos no mercado, que são:
- Contratos a termo
Esse modelo representa um acordo por uma transação de um ativo em momento específico do futuro, com um preço fixado durante o fechamento desse trato.
É possível realizar negociações por esse modelo a partir de um contrato particular. Além disso, esses valores são ajustados apenas em seus vencimentos.
Essa fórmula se divide em duas vertentes, a posição comprada e a posição vendida. A primeira diz respeito à parte que se dispõe a pagar, enquanto a segunda o contrário. Entre elas se encontra o preço determinado, preço de entrega ou delivery price, ambos com a mesma função.
Apesar de todas essas particularidades, alguns mercados alteraram certas características desse segmento, como foi o caso da Bovespa. Logo, o que apresentamos anteriormente representa apenas o formato original desse padrão. Desconsideramos grande parte dessas mudanças por se tratarem de casos muito específicos.
- Contratos futuros
Apesar de possuir um conceito um pouco mais complexo, essa classe pode ser extremamente rentável para investidores com o conhecimento certo. Basicamente, os contratos futuros são uma representação do compromisso de compra ou venda de um ou mais bens, chamados de ativos subjacentes. Essa transação ocorre em uma data determinada com um valor definido com antecedência.
Uma das principais características desse modelo diz respeito à sua negociação, que acontece exclusivamente na bolsa de valores. Consequentemente, seus produtos são homogêneos e todos os contratos são padronizados. É justamente isso que faz com que cada um deles seja comprado ou vendido no pregão.
Entre os principais elementos em comum dessa área estão a cotação, o objeto de negociação, o mês de vencimento e a unidade de negociação. Por fim, vale citar algumas das principais funções do mercado futuro, que são a arbitragem, a especulação e a proteção (ou hedge, em termos técnicos).
- Opções
Nesse caso estamos lidando com uma espécie de derivativo que permite, mas não obriga, a compra ou venda de ativos em uma data determinada com um valor previamente estabelecido.
Entre suas principais características desse ponto estão o tipo de direito, o ativo objeto e o vencimento. O primeiro é dividido em duas vertentes, o direito de compra e o direito de venda. O segundo, também conhecido como ativo subjacente ou ativo suporte, baseia o preço de um derivativo. O último se trata da data limite para a realização de uma transação.
- Swaps
Por fim, mas não menos importante, está o contrato de swap, um acordo fechado entre duas partes, sejam elas empresas ou investidoras, que negociam a troca de valorização entre dois ativos.
Em outras palavras, o fluxo de caixa circula entre os envolvidos a partir da rentabilidade de um dos ativos em comparação com o segundo. Dessa forma, ambos os lados estruturam uma estratégia de proteção, fator que faz com que companhias invistam ainda mais nesse segmento.
Existem três categorias mais populares nesse sentido, que são as taxas de juros, as moedas e os commodities. Vale destacar que, apesar de se complementarem em alguns momentos, o swap e o hedge são coisas distintas.
Como investir nessa área?
Para otimizar o seu desempenho no mercado financeiro, é necessário estudar e seguir as direções certas conforme a sua necessidade e possibilidade de aplicação. Por isso, vamos indicar alguns caminhos que podem servir como base para melhorar sua situação nesse cenário.
A princípio, é preciso entender a melhor área para a seu calibre econômico. Afinal, não seria seguro, ou inteligente, entrar em um setor arriscado sem a garantia de que perdas não abalariam sua estabilidade econômica. Da mesma forma, essa compreensão deve estruturar seu preparo, uma vez que derivativos exigem um acompanhamento muito mais intenso em comparação com outros setores.
Em seguida, escolha a melhor corretora para o seu grau de investimento. Para isso, se atente a pontos como o valor das taxas de negociação cobradas pela companhia e aos sistemas de análise e negociação disponíveis. Logo após, observe as exigências, se houverem, feitas nesse campo.
Depois disso vamos estabelecer uma postura, ou uma estratégia de investimento. Nesse passo você pode definir suas prioridades respondendo às seguintes perguntas:
- Existe interesse na utilização de derivativos como instrumentos de proteção?
- Existe interesse na utilização de derivativos para ganhar como um arbitrador ou especulador?
Por fim, quando todos esses pontos estiverem mapeados e devidamente interpretados, abra sua conta para começar seus investimentos. Esse processo não é muito burocrático, exigindo apenas alguns documentos e cadastros.
Vale destacar que estamos lidando com uma esfera extremamente dinâmica. Portanto, nunca se considere satisfeito e continue estudando com os melhores nomes disponíveis para essa área. Dessa forma, seu desempenho será contínuo e sua evolução cada vez mais rápida.