Levantamento aponta que, a cada 7 segundos, um brasileiro é vítima de tentativa de golpe
Um levantamento realizado pela Serasa Experian no início do ano apontou que, a cada 7 segundos, um brasileiro é vítima de tentativa de fraude no país. Só no primeiro semestre do ano foram registrados mais de 375 mil golpes, tendo a maior parte das pessoas atingidas com idades de 26 a 50 anos (63,3%), seguido dos consumidores entre 51 a 60 anos, segundo o relatório. Um outro levantamento feito pela ClearSale, mostrou que no ano de 2021 as tentativas de golpes e fraudes somaram R $5,8 bilhões.
O maior volume de ocorrências digitais está relacionado a bancos, cartões e as financeiras que tiveram um aumento de 31,1% em relação ao ano anterior, mostra a pesquisa da Serasa. Transações internacionais são cada vez mais frequentes, devido a mercados como o do e-commerce, moedas digitais, games, apostas esportivas, entre outros, e também podem ser alvo de cibercriminosos.
“O avanço das transformações digitais trouxe muitos benefícios para o dia a dia das pessoas, porém é preciso tomar cuidado, pois hackers e golpistas estão sempre de olho em brechas digitais para ter acesso a dados, informações, crédito, dinheiro, entre outros bens”, comenta Luciano Bargmann – sócio da Paylivre, fintech que nasceu para inovar o mercado de pagamentos, facilitando e intermediando a conexão entre empresas estrangeiras e clientes brasileiros.
Pensando nisso, Bargmann traz quatro dicas para realizar transações internacionais com segurança e evitar cair em golpes cibernéticos. Confira:
Credenciais e senhas: apesar de ser algo já sabido por todos, é sempre bom relembrar o quanto é importante a segurança dessas informações. Aliás, é nos simples detalhes que os golpistas encontram espaço para agir. Crie senhas fortes e evite compô-las com dados pessoais. Antes de inserir uma senha, verifique se as conexões são seguras. Outro cuidado importante é evitar salvar senhas em dispositivos ou utilizar a mesma senha em diferentes acessos. Por último, utilize 2FA sempre que disponível. Sua senha é um método de segurança que utiliza algo que você “sabe”. Porém pessoas podem ter acesso à ela, e o multi-fator de autenticação, geralmente utiliza algo que você “tem” – e neste caso, seu celular. Mesmo que um cibercriminoso saiba a sua senha, não terá seu celular para validar a operação.
“Qualquer tipo de proteção para esses dados é válida. Além dos cuidados do usuário, as empresas devem oferecer protocolos de proteção adequados para os clientes que usam seus serviços. Aqui na Paylivre, buscamos um ambiente totalmente seguro e boas práticas que envolvem certificados digitais e criptografia”, ressalta Luciano.
Atenção ao phishing: o phishing acontece quando o criminoso tenta, por meio de um site, perfil, mensagem, boletos ou plataforma falsos, obter senhas e dados das vítimas. Se não tiver certeza de que o site é real e seguro, não insira informações pessoais e nem transfira qualquer valor. Não clique em links recebidos por WhatsApp ou SMS. Seu banco, ou apps de pagamento, jamais vão pedir para você atualizar seus dados, via WhatsApp ou SMS . Outro golpe comum é dizer que uma compra foi feita em seu nome, e para estornar a conta, você precisa digitar seus dados.
“É importante usar soluções de segurança confiáveis para estar protegido, em tempo real, de ameaças virtuais. A Paylivre, por exemplo, tem 100% de aprovação do Google na configuração do seu domínio, para ter a máxima segurança na comunicação via email com seus clientes e parceiros, pois sabemos o quanto essa pode ser uma porta de entrada vulnerável para tentativas de golpe”, comenta Bargmann.
Não caia em pretexting: o “pretexto” é uma ação maliciosa que usa circunstâncias falsas para obrigar uma vítima a fornecer acesso aos seus dados confidenciais e sistemas protegidos. Nesse tipo de ataque, o criminoso cria uma história confiável, convencendo a vítima a fornecer naturalmente suas informações sigilosas.
“Ao receber algo em nome da empresa que você usa para realizar transações e desconfiar da autenticidade do contato, a dica é sempre entrar em contato com o suporte da empresa, por meio dos canais oficiais, e não passar nenhum dado ou valor até certificar a veracidade das informações”, alerta o especialista.
Fuja de intermediários pessoa física: “algumas empresas, fazem o intermédio através de pessoas, ou seja, seu dinheiro vai para conta de uma pessoa e então essa pessoa finaliza sua transação, ou você “compra” um crédito com essa pessoa e ela termina sua transação, foge disso”.
Soluções que dependem que você passe seus dados bancários ou seus recursos a um ser humano e ele executa a operação por você, ou seja, transações não automatizadas através de um sistema, te expõem a um risco muito alto de sofrer algum tipo de fraude ou perda do valor. Esse tipo de ação é muito comum e problemática em transações internacionais, resolver esse problema foi uma das missões da criação da Paylivre, afirma Luciano.
Escolha meios de pagamento confiáveis: essa dica é das mais fundamentais, pois sistemas para transações financeiras são capazes de reunir recursos que aumentam de forma significativa a segurança dessas operações.
“Escolha provedores que demonstrem ter essa preocupação e uma infraestrutura voltada à segurança, com certificados, protocolos sérios, recomendações e avaliações positivas e interfaces seguras. Verifique o cadeado de segurança e se o certificado é emitido para a mesma empresa que você está comprando.
Baixe apenas apps das lojas oficiais, como Google Play Store e App Store, e ficar de olho nas atualizações dos aplicativos que usa para realizar transferências, pois apps com atualizações recentes demonstram maior cuidado com aspectos de segurança. Mais uma dica é, confira a política de privacidade. Seus dados são valiosos e você tem o direito de saber se eles serão compartilhados com outras empresas. A política de privacidade consiste em informar ao cliente das práticas utilizadas pelo site. ”, finaliza Luciano.